segunda-feira, 2 de maio de 2011

Foi um sucesso!

A participação dos estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio na apresentação da peça MECA encena Luis Vilela foi um sucesso.

O espetáculo aconteceu no Teatro Vianinha na tarde do dia 28 de abril.

O  debate entre os estudantes e os atores após a performance demonstrou o interesse dos jovens pela arte do teatro e pela literatura de Luis Vilela.

Vou deixar para que vcs deem maiores detalhes de tudo o que aconteceu por meio dos comentários aqui.

=)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Criação do Teatro Vianinha

por Michele Soares

Ao final dos anos 1970, a renda dos ingressos dos espetáculos do grupo Meca (Movimento Experimental de Cultura), juntamente com arrecadação em campanhas populares, são destinadas a ajudar o que vem a ser uma das maiores realizações do grupo, a construção de sua sede – o Teatro Vianinha. Em primeiro lugar o grupo consegue a doação de um terreno de localização central (rua 24 com avenidas 5 e 7, n.º 154), inicialmente em comodato, na gestão do então prefeito Fued Dib e posteriormente, essa concessão é regulamentada, ao final da gestão do prefeito Acácio Cinta, sendo então transferido para o nome do Meca. Nesse sentido, a construção do teatro é um movimento de luta e resistência do grupo, que buscava criar um espaço cultural, um local para que pudesse oferecer uma programação efetiva de atividades artísticas. E para isso, na visão do grupo, não era necessário um prédio luxuoso e com grandes recursos, mas que possibilitasse a criação de seus espetáculos, com períodos de ensaio e de temporada para as apresentações, além de facilitar a vinda de outros grupos e eventos. Assim foi construído o Teatro VianinhaOduvaldo Vianna Filho – de forma simples e inaugurado em 27 de março de 1980, data em que também se comemora o dia internacional do teatro.

Teatro Vianinha. Parte interna vista da platéia (2003).
Espetáculo: Fica Comigo Esta Noite

Apreciei a simplicidade objetiva da construção, retratando os verdadeiros motivos da arte (...) Apreciei os bancos de cimento, o madeiramento à descoberto, o palco de dimensões não muito avantajadas (...) A razão é simples: apreciei tudo isso porque significava a realidade, e não sonhos miraculosos de suntuosidade impossível e desnecessária. Apreciei essencialmente porque era o retrato vivo da luta feroz de um grupo de jovens, com disposição de gigantes, embora pessoas tão comuns como eu, com horário de trabalho, com obrigação diária pela conquista do pão de cada dia”. Manoel Tibúrcio. Coluna K Entre Nós. Jornal Cidade de Ituiutaba, Ituiutaba, 10.abril.1980


domingo, 17 de abril de 2011

Vianinha: um teatro de resistência

 
 
 
Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, iniciou sua carreira no Teatro Paulista do Estudante (TPE), passando depois a integrar o Teatro de Arena/SP, de 1956 a 1960, quando mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá, juntamente com outros artistas funda o Centro Popular de Cultura, mais tarde o CPC da UNE, que existiu de 1960 a 1964, tendo sido extinto pela ditadura militar. A obra de Vianinha sempre teve como norte os momentos políticos e estéticos dos anos 60/70. Escreveu entre outros: Papa Highirte, Corpo a Corpo, A Grande Família, Rasga Coração. Esta última escrita nos últimos meses de sua vida, tendo falecido em 1974, de câncer, aos 36 anos.
A escolha do nome do teatro se deu pela identificação ideológica do grupo com esse artista, que foi um grande representante da arte engajada e que sempre defendeu a formação de grupos de teatro no interior do país, acreditando na sua importância para a politização do público: era o momento da ditadura e ele naquele momento era um dos mais censurados no Brasil, ele lutava contra as coisas que a gente também tava lutando, e também por ele ter essa grande sensibilidade com o interior. O Vianinha valorizava e falava muito que era necessário que se desse espaço para os grupos culturais fora do eixo Rio-São Paulo (...) então, em respeito a isso, em homenagem, e também pela admiração que a gente tem pela obra dele”. Depoimento de Carlos Emílio Guimarães (Carlito) – fundador do Grupo Meca e do Teatro Vianinha.
 
In: SOARES, Michele. Grupo Meca: História, Arte e Política. Ituiutaba. Monografia de conclusão de curso. UEMG, 2002. (disponível na biblioteca do IFTM- campus Ituiutaba)  
 
 
 

domingo, 10 de abril de 2011

Quem lê um conto, comenta um ponto!

Olá pessoal,

Vamos compartilhar nossas sensações, impressões, interpretações e opinões sobre os contos de Luiz Vilela que lemos. Escolham um ponto ou alguns pontos em um dos contos que mais lhe chamou atenção. Se quiserem apontem questões sobre estilo, foco narrativo, enredo, tempo, espaço, personagens, temáticas... de modo que possamos deixar registradas aqui as discussões que tivemos em sala de aula e também debater com outros leitores.
=)

domingo, 3 de abril de 2011

Conhecendo o escritor Luiz Vilela


Após a leitura de alguns contos de Luiz Vilela, seria interessante descobrirmos quem o escritor é e quais são outras obras ele já publicou.
Faça uma pesquisa online usando os sites de busca como ferramenta e comente neste espaço informações e fatos que vc considera interessante.

Lembre-se de ler os comentários anteriores para que não haja duplicidade de informações.